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05/Dec/2023

Suíno: caso de PSC em Cocal de Telha no Piauí

Boletim divulgado pela Organização Mundial para Saúde Animal (OMSA) relata que foi confirmado um caso de Peste Suína Clássica (PSC) no município de Cocal de Telha, no estado do Piauí. O informativo destaca que a suspeita da doença em uma criação de fundo de quintal foi notificada no dia 23 de novembro, e agora, confirmada, após realização de exames no Laboratório Federal Agropecuário (LFDA) de Minas Gerais. A suspeita foi detectada na vigilância passiva realizada em suínos de quintal. As investigações continuam para identificar ligações epidemiológicas. O abate será aplicado com descarte dos suínos remanescentes no local. Diante deste cenário, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reforça a importância da manutenção do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PEPSC).

Atualmente, apenas o estado de Alagoas está autorizado e deve realizar a vacinação contra a PSC, como parte do plano. A campanha de vacinação em Alagoas está em andamento desde junho de 2021, encontrando-se na quinta etapa, iniciada em 15 de novembro de 2023. Nesta etapa, 13% dos suínos já foram vacinados, com previsão de 130 mil suínos a serem vacinados. O Brasil possui três zonas livres de PSC, sem vacinação, reconhecidas pela OMSA. As zonas incluem estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins, Paraná e municípios específicos do Amazonas. O reconhecimento varia de 2015 a 2021. Os principais desafios enfrentados durante a campanha de vacinação incluem a baixa tecnificação das granjas de suínos.

Estratégias adotadas para garantir cobertura eficiente envolvem duas etapas anuais de vacinação, com vacinadores contratados pela iniciativa privada. Esses profissionais recebem treinamento específico, incluindo identificação de animais vacinados, procedimentos de vacinação e educação sanitária. Nas zonas livres de PSC, está em execução o Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, o qual tem como objetivos gerais: fortalecer a capacidade de detecção precoce de casos de peste suína clássica (PSC); peste suína africana (PSA); e síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos (PRRS); e demonstrar a ausência de infecção por PSC, PSA e PRRS nas populações de suínos domésticos e asselvajados. Assim, o principal propósito do Plano é proteger a suinocultura nacional contra as enfermidades mencionadas e seus impactos econômicos e sociais, além de garantir a certificação para acesso a mercados internacionais.

Os resultados obtidos com a execução dos cinco componentes do Plano fornecem subsídios para a elaboração dos relatórios de reconfirmação das zonas livres, apresentados anualmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A zona não livre de PSC, por sua vez, é formada pelos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas (exceto região pertencente à ZL), Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima. O DSA está coordenando estudos nos demais Estados da Zona Não Livre (ZnL) para elaborar sistemas de vigilância diferenciados, atendendo às peculiaridades de cada região. O objetivo é avançar nas estratégias estabelecidas no Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, garantindo a certificação para acesso a mercados internacionais e fortalecendo a suinocultura nacional contra as enfermidades mencionadas. Fonte: Agrimídia. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.