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05/Dec/2023

Boi: preços estão firmes no físico com boa demanda

Os preços do boi gordo devem se manter firmes no mercado físico do boi gordo nesta semana, com maior demanda por parte dos frigoríficos, sobretudo os que atuam somente no mercado interno, para preencher escalas. A maior disposição da população brasileira em comprar carne bovina para as festas do fim do ano explica o movimento. Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário efetivado no dia 30 de novembro, a população tem mais condições de gastar na proteína vermelha, tradicionalmente mais cara do que a carne de frango e a suína.

Embora esteja firme, o boi gordo não sobe tanto porque as grandes indústrias têm conseguido cadenciar compras justamente para evitar o avanço dos preços no físico. As exportações de carne bovina tiveram desempenho positivo em novembro, conforme divulgou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) indica cotação de R$ 203,40 por arroba em Mato Grosso.

Em algumas regiões, como São Paulo, Paraná e Minas Gerais, há notícia de frigoríficos elevando suas propostas de compra, ainda limitadas, porém, a lotes especiais de acabamento superior e boiada habilitada para prêmios. Mesmo assim, a firmeza de preços no físico decorre também da oferta enxuta de bovinos. Em São Paulo, no atacado, os preços ainda se mantêm estáveis. O traseiro bovino segue cotado a R$ 19,75 por Kg; o dianteiro a R$ 11,65 por Kg; e a ponta de agulha a R$ 12,35 por Kg (todos os preços para o boi castrado).