01/Dec/2023
A firmeza das cotações persiste no mercado físico do boi gordo. A tendência, para os próximos dias, é de que continue assim, em função da expectativa de maior demanda por carne bovina por causa das festas de fim de ano. Pode haver também um reforço na demanda interna com o pagamento de salários e da primeira parcela do 13º salário. Mesmo com esse viés de alta, a indústria segue precavida, fazendo compras cadenciadas para evitar valorização expressiva dos bovinos, e em alguns casos as escalas atendem até a segunda semana de dezembro.
Assim, o escoamento das câmaras frigoríficas neste mês que se inicia segue no radar do mercado. Vários frigoríficos demonstram pouco interesse na compra de novos lotes, indicando ter escalas confortáveis, devido a negócios realizados antecipadamente. Mesmo assim, a negociação pontual de lotes com volumes maiores e de confinamentos tem dado sustentação ao preço do boi gordo. Ressalta-se que, neste período do ano, muitas unidades visam se abastecer para atender ao típico aquecimento nas compras de carne por parte do atacado. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 237,00 por arroba a prazo.
Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a cotação em Mato Grosso é de R$ 203,95 por arroba. Em Goiás, o boi gordo é negociado entre R$ 227,00 e R$ 231,00 por arroba a prazo. No Paraná, a cotação é de R$ 231,00 por arroba à vista, e em Tocantins, R$ 227 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 227,93 por arroba; em Mato Grosso do Sul, R$ 227,57 por arroba; e no Pará, a R$ 205,97 por arroba. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis. O traseiro está cotado a R$ 18,10 por Kg; o dianteiro a R$ 13,10 por Kg; e a ponta da agulha, a R$ 12,60 por Kg.