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24/Nov/2023

Boi: preços sustentados pelas restrições na oferta

A baixa liquidez predomina no mercado físico do boi gordo, com desacordo em torno de preços entre frigoríficos e pecuaristas. Embora a oferta de boiadas gordas siga restrita, a indústria resiste em elevar suas indicações de compra, ao passo que pecuaristas seguram o gado na fazenda em busca de valores mais altos. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 235,00 por arroba a prazo, embora se observe que a tendência é de alta.

O mercado não deve atuar com preços inferiores aos atuais nas últimas semanas do ano. As indústrias permanecem diluindo suas operações como forma de ancorar os preços atuais, porém as escalas permanecem sem registrar avanços significativos em um período de compras destinadas a atender à demanda sazonal de fim de ano. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 220,00 por arroba a prazo. Em Goiás, a cotação é de R$ 225,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 208,00 por arroba a prazo; em Rondônia, R$ 213,00 por arroba a prazo; e no Rio Grande do Sul, R$ 7,30 por Kg a prazo. Na Bahia, a cotação é de R$ 207,11 por arroba e no Pará, R$ 206,64 por arroba. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis, mas a demanda do fim do ano deve fazer as cotações subirem ao longo da próxima semana. Os cortes do traseiro bovino estão cotados a R$ 18,10 por Kg. O dianteiro é negociado a R$ 13,10 por Kg e a ponta de agulha a R$ 12,60 por Kg.