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23/Nov/2023

Leite: RS assume a coordenação da Aliança Láctea

O Rio Grande do Sul assumiu, nesta quarta-feira (22/11), a coordenação da Aliança Láctea Sul Brasileira, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). A Aliança Láctea, formada por lideranças do segmento do Estado, mais Santa Catarina e Paraná, terá Rodrigo Rizzo, da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), à frente do biênio 2024/2025. Entre os projetos a serem fomentados está a definição de estratégias que efetivem a implementação do Plano de Desenvolvimento da Competitividade Global do Leite Sul-Brasileiro. O setor lácteo sul-brasileiro tem um norteador com dez estratégias para reposicionar a produção nacional. Apresentado nesta quarta-feira (22/11) durante reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, o Plano de Desenvolvimento da Competitividade Global do Leite Sul-Brasileiro (PDCGL) traz um diagnóstico das fragilidades e indica linhas e ações efetivas a serem adotadas em diferentes esferas nos próximos anos.

O projeto foi elaborado de forma colaborativa por lideranças do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O próximo passo será apresentar o plano aos governos dos diferentes Estados, ao governo federal e a empresas e bancos de fomento que estimulem a produção do leite. O leite é hoje a cadeia produtiva que tem os maiores ganhos marginais a incorporar. É um setor que tem ineficiências e no qual ações que forem feitas darão grandes resultados. Tem também potencial de movimentar a economia, gerando empregos e consumo de equipamentos e insumos. A produção de leite no Brasil não cresce desde 2014 e isso se deve à renda da população nacional. Um projeto de competitividade como o proposto, mais do que ajudar o setor surge como uma forma de oferecer alimento de qualidade a um preço acessível à população. O leite brasileiro está desacoplado do mercado internacional com relação a custos, o que o torna pouco atrativo tanto na forma de commodity quanto em itens industrializados.

Conquistar competitividade global é aumentar a produção e enfrentar as importações por meio de competitividade. Fala-se que tem mais leite importado no Brasil, mas isso ocorre porque os lácteos brasileiros estão mais caros do que a média mundial. Qualidade ao produto brasileiro para conquistar mercados não falta. Há quem queira importar o leite do Brasil, mas não evolui quando se fala em preço. O leite brasileir0 não embarca no navio ao preço de commodity internacional. O ajuste passa por maior produção no campo, mas também por melhor rendimento industrial por meio de quantidade de sólidos. Mas, produzir mais sem novos mercados abertos resultará em sobra de leite na Região Sul. Todo e qualquer crescimento passa pelo escoamento desse leite para outras regiões do Brasil ou ao exterior. O Sindilat reforçou a necessidade de incorporar algumas ações efetivas relacionadas ao marketing dos lácteos como forma de gerar novos hábitos de consumo, combater a desinformação e valorizar o produto. Fonte: Broadcast Agro e Sindilat. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.