21/Nov/2023
A Durlicouros, de Erechim (RS), quer alcançar, em cinco anos, a rastreabilidade de 100% de sua cadeia de fornecedores, de pecuaristas a frigoríficos, para garantir que a matéria-prima não venha de bovinos criados em áreas ilegalmente desmatadas. A empresa está há três meses com um projeto-piloto de rastreabilidade na unidade de Xinguara (PA), em parceria com o frigorífico Rio Maria. Deu tão certo que a empresa quer apoio para ganhar escala.
Nesse período, a Durlicouros rastreou 113 mil bovinos de 40 fazendas pecuárias do Pará, ante a expectativa inicial de 5 mil bovinos e 5 fazendas. Para o primeiro trimestre de 2024, a projeção é alcançar 200 mil cabeças. No início do projeto, a empresa, que fatura em média R$ 1 bilhão por ano, com processamento de 1,2 milhão de peças/ano em sete unidades no Brasil e uma no Paraguai, investiu R$ 1 milhão na identificação de cada bovino em sistemas de rastreabilidade.
Agora quer engajar seus clientes da indústria da moda, automotiva e de móveis, do Brasil e do exterior, na recém-lançada "Iniciativa de Implementação de Rastreabilidade de Origem Certificada". Foram levados para Xinguara representantes de várias marcas nacionais e internacionais para que elas conheçam de perto o projeto. Para expandir a rastreabilidade para toda a cadeia de seus fornecedores, seriam necessários pelo menos R$ 20 milhões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.