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17/Nov/2023

Leite: GO propõe linha de crédito especial ao setor

Com o intuito de fortalecer a cadeia do leite, o governo de Goiás apresentou ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) uma proposta para a criação de uma linha de crédito específica no âmbito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Essa iniciativa, denominada FCO Leite, busca oferecer condições mais favoráveis, com taxas de juros reduzidas e um período de carência estendido, para financiar projetos relacionados à bovinocultura leiteira. A proposta do FCO Leite será submetida à análise do Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), o órgão gestor do FCO, com a decisão prevista para meados de dezembro. Segundo a sugestão, essa nova linha de crédito manterá as taxas de juros equivalentes às do FCO Verde, aproximadamente 7% ao ano, e permitirá um prazo de pagamento de até 15 anos, incluindo uma carência de quatro anos antes do início do pagamento do financiamento.

A proposta também inclui a isenção de taxas de juros para aquisição de material genético. O objetivo principal é impulsionar o desenvolvimento genético do rebanho leiteiro em Goiás. Foi ressaltada a importância de democratizar o acesso a materiais genéticos de alta qualidade, pois investir em genética de excelência contribui significativamente para o aumento do valor agregado dos produtos, seja o leite ou os próprios animais, sendo um fator crucial para a sustentabilidade da cadeia produtiva. Para assegurar os investimentos necessários, R$ 300 milhões dos recursos disponíveis por meio do FCO já foram alocados para projetos no setor.

O FCO Leite poderá beneficiar aproximadamente 2.500 pequenos produtores do Estado. Essa iniciativa despertou o interesse da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que manifestou a intenção de estender essa abordagem para todos os Estados da região. Além da proposta do FCO Leite, outra ação significativa do governo de Goiás para fortalecer a produção de leite é o trabalho desenvolvido pelo Centro de Biotecnologia em Reprodução Animal (Biotec) da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Com investimentos previstos de R$ 300 milhões para atender até 2 mil produtores, essa unidade, inserida no Arranjo Produtivo Local (APL) do Leite estabelecido pela Secretaria da Retomada, oferece assistência técnica gratuita na área reprodutiva para pequenas propriedades. Suas atividades abrangem desde a análise e preparo do rebanho até a inseminação de embriões, proporcionando acompanhamento in loco. Fonte: Folha de Goiás. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.