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16/Nov/2023

Suíno vivo: preços sobem com demanda aquecida

Os preços do suíno vivo vêm registrando pequenas altas nos últimos dias, mas as desvalorizações verificadas no começo deste mês fazem com que a média parcial de novembro ainda fique abaixo da de outubro. Quanto aos preços dos principais componentes utilizados na ração da suinocultura, o milho e o farelo de soja, apresentam alta no mercado doméstico de outubro para novembro. Esse cenário vem reduzindo o poder de compra de suinocultores de São Paulos frente a esses insumos. Na parcial de novembro, o suíno vivo é negociado à média de R$ 6,55 por Kg na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), leve queda de 0,9% frente à média verificada em outubro. Quanto ao farelo de soja, os preços estão em alta, influenciados pela maior demanda.

Os compradores nacionais estão mais ativos nas aquisições de farelo de soja, em decorrência dos estoques reduzidos. Na parcial de novembro, o farelo é negociado à média de R$ 2.422,49 por tonelada na região de Campinas (SP), forte avanço de 5,6% em relação à de outubro. Para o milho, o Indicador ESALQ/BMF&B (Campinas - SP) tem média de R$ 59,74 por saca de 60 Kg na parcial do mês, elevação de 1% sobre a de outubro. Deste modo, para o suinocultor, considerando-se o suíno vivo comercializado no mercado independente da região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e o milho negociado na região de Campinas (SP), é possível a compra de 6,58 Kg do cereal com a venda de 1 Kg de suíno na parcial deste mês, 1,9% a menos que em outubro. Quanto ao farelo, também negociado no mercado de lotes na região de Campinas, o produtor consegue adquirir, em novembro, 2,7 Kg do derivado com a venda de 1 Kg de suíno, 6,2% inferior ao volume de outubro.

Nos últimos sete dias, especificamente, os preços do suíno vivo no mercado independente estão em alta em todas as regiões. O movimento está atrelado à proximidade das festividades de fim de ano, o que, por sua vez, leva os compradores a iniciarem a geração de estoques de carne suína. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo tem valorização de 1,2% no período, sendo negociado a R$ 6,62 por Kg. No Paraná, na região norte, a alta é de 4,9%, com média de R$ 6,72 por Kg. Em Minas Gerais, na região de Belo Horizonte, o preço do suíno registra avanço de 4,7% nos últimos sete dias, a R$ 6,78 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.