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14/Nov/2023

Boi: exportação de carne bovina avança em outubro

Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), as exportações totais de carne bovina em outubro (incluindo carne in natura, processada e miúdos) somou US$ 982,6 milhões, queda de 20% ante o US$ 1,223 bilhão faturado em igual mês do ano passado. O volume embarcado ao exterior pelo Brasil ficou praticamente estável, em 240.946 toneladas, mais 2,94% ante as 234.063 toneladas em outubro de 2023. A queda dos preços do produto no mercado internacional, que vem se acentuando desde o início do ano, continuou afetando o desempenho das exportações totais da carne bovina brasileira (in natura + processadas). No acumulado do ano, a receita caiu 23% até outubro. Em 2022, o acumulado até outubro havia registrado receita de US$ 11,37 bilhões.

Em 2023, o País exportou até outubro o equivalente a US$ 8,76 bilhões. No volume, houve um leve crescimento, inferior a 1%. Foi movimentado neste ano, até aqui, 1,998 milhão de toneladas de carne bovina e, em 2022, a movimentação alcançou 1,994 milhão de toneladas. O preço médio também caiu. Se outubro de 2022 era de US$ 5.228,00 por tonelada, em outubro de 2023 caiu para US$ 4.078,00 por tonelada. No acumulado do ano, o preço médio de 2022 foi de US$ 5.727,00 por tonelada. No acumulado de 2023, o valor caiu para US$ 4.381,00 por tonelada. A China continua sendo o principal importador da carne bovina brasileira no acumulado do ano, com 49% das vendas brasileiras. Em 2002, o país asiático representava 53,1% do total exportado no período.

Até outubro, a China foi responsável pela receita de US$ 4,723 bilhões, o que representou uma queda de 32,3% na arrecadação de divisas. No ano passado, até outubro, a receita foi de US$ 6,979 bilhões. Os preços médios caíram de US$ 6.621 por tonelada em 2022 para US$ 4.819 neste ano. No volume também houve queda de 7%, saindo de 1.054.088 toneladas em 2022 para 980.016 toneladas em 2023. Os Estados Unidos se mantêm como o segundo maior importador da carne bovina brasileira, subindo de uma participação de 8% no total em 2022 para 11,8% até outubro de 2023. A movimentação cresceu 49,1%, passando de 158.260 toneladas em 2022 para 235.903 toneladas em 2023, mas a receita caiu 0,9% devido à redução nos preços do produto. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.