14/Nov/2023
No mês de outubro, os frigoríficos de suínos e de frango da Cooperativa Dália Alimentos foram oficialmente habilitados para exportar seus produtos para o Chile. A habilitação permite à Dália comercializar carnes in natura de frango e suínos, além de cortes submetidos a tratamento térmico para suínos e miúdos de frango no mercado chileno. O mercado chileno é relevante, com a vantagem logística proporcionada pela proximidade geográfica. O transporte dos produtos pode ser realizado por via terrestre, simplificando a logística e tornando as operações mais eficientes. A habilitação para exportação para o Chile é resultado de um acordo entre Brasil e Chile assinado em 2023.
Esse acordo, conhecido como pré-listing, simplifica o processo de autorização para os frigoríficos, tornando-o menos burocrático e facilitando o acesso de novas plantas brasileiras ao mercado chileno. O Brasil, como país exportador, identifica as plantas que atendem às exigências do Chile, eliminando a necessidade de habilitação e inspeção individual pelas autoridades chilenas. Cada mercado é único, apresentando desafios e oportunidades específicas. O acesso a outros mercados não apenas representa novas possibilidades de negócios, mas também pode trazer vantagens, como a expansão para outros destinos e a mitigação de impactos durante crises nacionais. O Chile é reconhecido como um mercado importador importante para a carne suína e de frango brasileira.
Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Chile representou 15% do volume total de frango exportado pelo Brasil entre janeiro e setembro deste ano, enquanto o suíno alcançou 7% no mesmo período. A Dália Alimentos já exporta cortes suínos congelados para diversos países desde 1992, incluindo Uruguai, Hong Kong, Singapura, Vietnã, Egito, Costa do Marfim, Geórgia, Abkhazia, entre outros. A exportação de cortes de frango iniciou em 2020, abrangendo mais de 200 países com a certificação Halal, e inclui destinos como Japão, Singapura, Hong Kong, Haiti, Moçambique, Suriname, República Democrática do Congo, Emirados Árabes e Angola. Fonte: Agrimídia. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.