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09/Nov/2023

Suíno: exportação de carne pode ser recorde em 2023

As exportações brasileiras de carne suína (considerando-se produtos processados e in natura) tiveram forte recuo em outubro, chegando ao menor volume em oito meses. A retração dos envios para parte de países da Ásia, principal destino do setor suinícola nacional, acarretou diminuição dos embarques totais. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em outubro, foram exportadas 92 mil toneladas de carne suína, quedas expressivas de 17,3% na comparação com setembro e de 5,3% frente ao volume de outubro/2022. Trata-se, também, da menor quantidade desde fevereiro/2023. A média diária de embarques foi de 4,4 mil toneladas, significativos 21% abaixo da de setembro e ainda 10% inferior à de outubro/2022.

Em termos financeiros, o montante arrecadado em outubro foi de R$ 1 bilhão, 16,3% menor que o de setembro e ainda 18,2% inferior ao de outubro/2022. Em dólar, houve quedas de 18,2% no comparativo mensal e de 15,3% no anual, somando US$ 199 milhões no último mês. Apesar da forte retração mensal, o setor exportador nacional caminha para um novo recorde anual em 2023, devendo superar a marca histórica de 1,12 milhão de toneladas atingida em 2021. Na parcial deste ano (até outubro), os embarques já somam 1 milhão de toneladas, 10,1% acima do volume escoado no mesmo período de 2022 e 4,9% superior ao de janeiro a outubro de 2021. De setembro para outubro, os embarques à China, maior destino da carne brasileira, recuaram 9,9%, totalizando 25,3 mil toneladas no último mês.

No mesmo período, os envios a outros destinos registraram quedas ainda mais significativas, como são os casos do Vietnã e Japão, com recuos de 62,2% e de 40,6%, respectivamente, e os volumes de outubro se limitando a 2,9 mil toneladas e a 2,7 mil toneladas. Por outro lado, a República Dominicana, recente destino da proteína brasileira, importou 324,7 toneladas de carne brasileira em outubro, volume mais de 10 vezes superior ao de setembro, quando foi realizado o primeiro embarque. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), 36 plantas brasileiras foram habilitadas para exportar à República Dominicana, sendo duas unidades processadoras e as demais, abatedouros. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.