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08/Nov/2023

Consumo de carne suína pode ter recorde em 2024

O consumo de carne no Brasil está previsto para atingir um recorde em 2024. Uma projeção da Cogo, uma consultoria de inteligência em agronegócio, indica que no próximo ano cada pessoa deve consumir cerca de 103 Kg de carne, com a carne suína experimentando o maior aumento. A projeção da Cogo para 2024 é que o brasileiro consuma em média 102,9 Kg de carne durante o ano. Esse total inclui três tipos diferentes de carne: bovina, suína e de aves (frango). A carne suína ocupa o terceiro lugar, mas espera-se que mostre a curva de crescimento mais significativa. Para 2024, o consumo esperado é de 21 Kg por habitante, marcando um aumento de 4% em relação a 2023. Anteriormente menos preferida, a carne suína se tornou uma opção viável para os consumidores.

Vários fatores explicam essa mudança. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP) cita preços mais baixos como a razão principal. Além disso, esforços de marketing na cadeia de produção tornaram o alimento mais atraente. O aumento da renda leva a mais compras de carne. Desde 2008, o frango tem sido a carne mais consumida no País. Para 2024, espera-se que o consumo per capita seja de 49,5 kg por habitante. Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, o mercado tem monitorado de perto os preços do petróleo. O petróleo Brent estava sendo negociado a US$ 84,58 por barril na véspera do primeiro ataque e ultrapassou brevemente os US$ 93,00 por barril.

No entanto, alguns fatores aliviaram a pressão sobre a commodity. Como o desfecho da guerra ainda é incerto, é desafiador especular sobre o que pode ou não acontecer com os preços dos alimentos. Em geral, se os preços do petróleo subirem, toda a cadeia de produção é afetada. Fertilizantes e ração animal ficam mais caros. Em outras palavras, há um aumento nos custos e, consequentemente, nos preços. O Oriente Médio também é um grande comprador de carne de frango e bovina do Brasil. No cenário externo, existem dúvidas sobre custos mais elevados e como a demanda se comportará durante o conflito. Fonte: UOL. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.