30/Oct/2023

As negociações seguem enfraquecidas no mercado físico do boi gordo. Com a fraca demanda dos frigoríficos por bovinos terminados, os preços se mantêm praticamente estáveis na maior parte das regiões pecuárias do País. A proximidade da virada do mês pode reverter esse quadro, com frigoríficos indo mais às compras. Isso se as escalas de abate não se mantiverem alongadas, como agora. Em São Paulo, as escalas já estão em média em 19,82 dias.

Em Minas Gerais, em 18,68 dias; em Mato Grosso em 14,47 e em Mato Grosso do Sul, em 12,10 dias úteis. Um fator favorável ao produtor nesse cenário é a volta das chuvas nas pastagens, que permitirá a manutenção do rebanho por mais tempo no campo, em sistema mais barato de engorda. Isso pode restringir mais a oferta de bovinos e forçar altas futuras. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 235,00 por arroba a prazo.

Em Goiás, a cotação é de R$ 225,00 por arroba a prazo, e em Mato Gros, R$ 210,00 por arroba a prazo. No Maranhão, o boi gordo está cotado a R$ 212,00 por arroba à vista. Na Bahia, o boi gordo é negociado a R$ 212,42 por arroba. No Pará, a cotação é de R$ 210,70 por arroba. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. O traseiro do boi capão permanece a R$ 18,10 por Kg; o dianteiro do boi capão, a R$ 13,00 por Kg; e a ponta de agulha a R$ 13,40 por Kg.