26/Oct/2023
A comercialização no mercado físico do boi gordo segue com pouca liquidez, preços estáveis e escalas alongadas de abate. Apesar de os preços começarem a cair em algumas regiões pecuárias do País, dada a baixa demanda da indústria por bovinos terminados, de maneira geral os valores seguem estáveis, pautados, ainda, pela oferta restrita de boiadas.
As cotações têm cedido sobretudo em localidades nas quais os frigoríficos conseguem se abastecer de bois a termo ou provenientes de confinamentos próprios. Além disso, com as chuvas observadas no Centro-Sul do País, os pastos começam a se recuperar e os pecuaristas veem melhor condição de retornar à engorda a pasto, conseguindo limitar mais a oferta de bois gordos. Outro fator a frear a demanda por bois gordos no mercado físico é o enfraquecimento das exportações de carne bovina.
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 235,00 por arroba a prazo. No Paraná, a cotação é de R$ 231,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 230,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 220,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, ainda há dificuldade na indústria de escoar os estoques da proteína. O traseiro do boi está cotado a R$ 18,10 por Kg; o dianteiro, a R$ 14,10 por Kg; e a ponta da agulha, a R$ 13,60 por Kg.