25/Oct/2023

A baixa liquidez persiste no mercado físico do boi gordo. Os frigoríficos contam com escalas confortáveis de abate e demandam poucos bois terminados, o que começa a pressionar os preços em algumas regiões. Este cenário deve permanecer até a virada do mês, com o pagamento dos salários. A partir daí, e inclusive por causa do feriado de Finados, no dia 2 de novembro, que pode estimular o consumo de carne bovina, há possibilidade de ajustes positivos nas referências, dado o cenário de oferta restrita de boiadas em ponto de abate.

Outro fator a contribuir para a baixa procura no mercado físico é que grandes indústrias seguem abatendo bois provenientes de confinamentos próprios ou de parcerias com grandes boitéis, o que reduz substancialmente a liquidez no ambiente de negócios. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 235,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 227,00 por arroba à vista e R$ 229,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 220,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 207,00 por arroba a prazo. No Paraná, o boi gordo é negociado a R$ 235,00 por arroba a prazo. Em Alagoas, a cotação é de R$ 245,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, com o menor escoamento da carne bovina, a cotação de todos os cortes registra queda. Os preços da vaca e da novilha casada são de R$ 14,50 por Kg e R$ 15,00 por Kg, nesta ordem. A cotação da carcaça casada dos bovinos castrados é de R$ 15,50 por Kg. Para a carcaça de bovinos inteiros, a cotação é de R$ 15,00 por Kg.