25/Oct/2023
Realizando pesquisas em torno de aves marinhas aninhadas na costa da Escócia, um grupo de pesquisadores britânicos constatou que parte delas desenvolveu imunidade específica à cepa H5N1 do vírus da Influenza Aviária. Reunidos em torno de um consórcio chamado FluMap, os pesquisadores estudaram pequena amostra de atobás e cormorões de um santuário que, durante o verão, abriga mais de 150 mil aves.
Segundo a Agência de Saúde Animal e Vegetal (APHA), órgão de defesa agropecuária do governo britânico, as aves estão em contato muito próximo, então, quando se reúnem, é como estar dentro do aviário de uma granja. O nível de contato quando estão se reproduzindo é muito maior do que quando estão no mar em busca de alimento. Por isso, o vírus se transmite com muito maior facilidade. O que se viu foram indivíduos que sobreviveram apesar de estarem em íntimo contato com aves que sucumbiram à doença e morreram.
Através de amostras de sangue, foi detectado nas sobreviventes anticorpos específicos para o vírus H5N1. A presença dos anticorpos foi confirmada em 30% das aves amostradas. O que representa apenas a “ponta de um iceberg” que precisa ser longa e profundamente avaliado. Daí o consórcio ter recebido subsídios de 3,3 milhões de libras (cerca de R$ 20 milhões) para dar continuidade à pesquisa. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.