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20/Oct/2023

Boi: preços estão sustentados pela oferta restrita

A baixa liquidez de negócios persiste no mercado físico do boi gordo nesta semana. Os frigoríficos demandam poucos bois terminados, em razão do consumo interno enfraquecido na segunda quinzena do mês. Além disso, muitas indústrias contam com escalas de abate suficientes para no mínimo sete dias ou mais. Em São Paulo as programações de abate já se estendem por 14,8 dias úteis. Em Mato Grosso do Sul, por 11 dias úteis e, em Mato Grosso, por 11,6 dias úteis. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 232,50 por arroba a prazo.

Essa toada de baixa demanda no físico deve persistir até o início do mês que vem, quando a população recebe os salários e compra mais carne bovina em detrimento da de frango e suína. Os preços, entretanto, tendem a seguir firmes por causa da oferta restrita. O setor agora se atenta ao tradicional volume de contratos e ao alongamento de escalas da indústria nesta época do ano, entre novembro e outubro. No Paraná, com escalas preenchidas para 9 dias úteis, em média, o boi gordo está cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo.

No Pará, destaque para a pressão baixista que tem ocorrido em função da forte seca que atinge a região e obriga os pecuaristas a entregarem seus bovinos antes que eles comecem a emagrecer. Assim, a cotação é de R$ 207,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o escoamento da carne bovina ainda é tímido, situação típica da segunda quinzena do mês. Mesmo assim, na parcial do mês de outubro, a carcaça casada do boi registra valorização, com média de R$ 252,45 por arroba, ou R$ 16,83 por Kg, avanço de 7,6% em relação a setembro e recuo de 8,66% ante outubro do ano passado.