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19/Oct/2023

Boi: preços estáveis com baixo volume de negócios

Com escalas de abate preenchidas para pelo menos uma semana, em média, e um mercado interno tímido no consumo de carne bovina, os frigoríficos compram poucos bois gordos. Com a baixa liquidez, os preços no mercado físico se mantêm estáveis. Só não há espaço para quedas nas referências porque a oferta segue limitada e, com o início das chuvas em várias regiões produtoras, os pecuaristas se animam a segurar as boiadas para o pasto, num sistema mais barato de engorda.

Um dos motivos que poderia estimular abates por parte das indústrias seria o consumo reforçado de carne no feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida (12/10), mas não houve reação expressiva nas vendas da carne bovina no atacado. De todo modo, neste último trimestre do ano, a demanda externa por carne bovina deve seguir aquecida, o que ajudará a equilibrar a produção, mesmo que os preços pagos no exterior estejam bem abaixo dos obtidos no ano passado.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 232,50 por arroba a prazo. No Maranhão, a cotação é de R$ 225,00 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 225,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 7,50 por Kg a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 210,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os cortes do traseiro bovino seguem cotados a R$ 18,60 por Kg. O dianteiro é negociado a R$ 14,10 por Kg e a ponta da agulha, a R$ 15,10 por Kg.