18/Oct/2023

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou que a lista mais recente de frigoríficos brasileiros a serem habilitados pela China foi enviada pelo Ministério à Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), autoridade sanitária responsável pela autorização, com 20 plantas. Há 77 plantas que estão aptas a serem habilitadas pela China. A GACC solicitou uma lista menor e chegou-se ao número de 20 frigoríficos juntamente com o setor exportador, respeitando a ordem cronológica dos frigoríficos que estavam na lista e flexibilizando as trocas entre as plantas do mesmo grupo frigorífico. A lista foi enviada no fim de agosto. A China respondeu que está trabalhando na avaliação de 50 plantas.

A lista inclui 16 plantas de carne bovina, 3 de carne de frango e 1 de carne suína. A expectativa é de que a China autorize uma nova leva de indústrias brasileiras para exportação até o fim deste ano. O sistema de habilitação sino-brasileiro é o método de planta a planta, ou seja, a China precisa autorizar individualmente cada unidade produtiva interessada em exportar para o país. O Ministério da Agricultura do Brasil verifica a regularidade e envia para autoridade sanitária. Há 77 plantas na lista com a China. Ela pode habilitar qualquer uma das 77. O Brasil receberá número recorde de missões de inspeções sanitárias de outros países ao longo de outubro e novembro.

Entre os países, a China deverá fazer uma missão para reconhecer o status de livre de febre aftosa dos Estados da Região Sul. União Europeia, Malásia, Filipinas, Indonésia e Cuba também têm missões oficiais ao País neste último trimestre. A União Europeia está concluindo nesta semana a fiscalização em relação ao status de febre aftosa e fará outra vistoria no próximo mês na produção de frango. Há tendência de restabelecer com plenitude as exportações de aves para a União Europeia. Fávaro afirmou que o Brasil mantém interesse em abrir os mercados do Japão e da Coreia do Sul para exportar a proteína bovina. Além desses destinos, a Turquia está em comitiva no País com interesse em importar bovino vivo do Brasil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.