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10/Oct/2023

Boi: preços devem subir com as restrições na oferta

O cenário de oferta restrita de bovinos terminados para abate deve se impor novamente esta semana no mercado físico do boi gordo. Assim, a conjuntura de baixa oferta de boiadas deve estimular novos aumentos no curto prazo. Sobretudo os bovinos de exportação têm se valorizado, com frigoríficos pagando ágios de até R$ 15,00 por arroba para boiadas com padrão mercado externo.

O que pode segurar o avanço das cotações do boi gordo é a aquisição cadenciada por parte da indústria, justamente para não impulsionar os preços. Em algumas regiões, porém, escalas curtas de abate pressionam os frigoríficos a demandarem mais bovinos no mercado físico. É o caso, por exemplo, das Regiões Sul e Sudeste. Em São Paulo e no Paraná, as escalas são de apenas cinco dias úteis. Em São Paulo, o boi gordo está cotado R$ 227,50 por arroba à vista e a R$ 230,00 por arroba a prazo.

No Pará, a cotação é de R$ 212,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, o boi gordo está cotado a R$ 217,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo é negociado a R$ 225,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. O traseiro do boi castrado está cotado a R$ 18,55 por Kg; o dianteiro do boi castrado é negociado a R$ 13,50 por Kg; e a ponta da agulha, a R$ 13,65 por Kg.