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05/Oct/2023

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no mercado

Com parte da indústria frigorífica distante do mercado físico, as cotações do boi gordo permanecem estáveis na maior parte do País. Em São Paulo, principal região pecuária brasileira, apesar de os preços não terem mudado, são reportados negócios por valores superiores. Indústrias com base em São Paulo conseguiram recuperar sua escala de abate na última semana. No dia 25 de setembro, a escala no Estado era de 9,3 dias corridos, depois caiu para 7 dias no dia 26 de setembro, voltou a subir chegando a 8 dias corridos no dia 29 de setembro e a 9,1 dias no dia 2 de outubro.

Em Goiás, a escala é de 4,7 dias; em Mato Grosso, de 5,7 dias úteis; e em Tocantins, a escala é de apenas 2,9 dias. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 230,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 240,00 por arroba a prazo. Há rumores de lotes negociados por cerca de R$ 245,00,00 por arroba e tentativa de se chegar a R$ 250,00 por arroba. Em Minas Gerais, om boi gordo está cotado a R$ 220,00 por arroba. No Pará, a cotação é de R$ 215,00 por arroba. Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 227,00 por arroba a prazo.

Nas Regiões Norte e Nordeste do País, além de partes de Mato Grosso, a oferta é maior do que em outras regiões e não se observam os mesmos movimentos de alta identificados nas Regiões Sul, Sudeste e em Mato Grosso do Sul. Em São Paulo, no atacado, há sinais de "repique" de procura pelos cortes. Nos últimos sete dias, a carcaça casada de bovinos castrados registra valorização de 6,2%, para R$ 15,94 por Kg; a de bovinos inteiros tem aumento de 6,0%, para R$ 15,56 por Kg; a vaca casada apresenta avanço 4,2%, para R$ 15,00 por Kg; e para a novilha casa, a alta é de 6,2%, para R$ 15,40 por Kg.