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04/Oct/2023

Boi: preços em alta afastam frigoríficos do mercado

A valorização do boi gordo nos últimos dias afasta as indústrias do mercado físico e o mercado registra baixa liquidez. As cotações permanecem estáveis na maioria das regiões do País, mas a perspectiva é de novas altas, dada a menor terminação nos confinamentos em reação a meses de preços em baixa do boi gordo ao longo do ano, bem como a necessidade de frigoríficos de menor porte de buscar com mais frequência bovinos prontos para abate.

No atacado, os preços de todos os cortes registram avanço e as exportações caíram em volume. Os preços recebidos por frigoríficos exportadores seguem mais baixos do que há um ano e não reagem como se cogitava há cerca de dois meses. As escalas de abate pouco mudaram nos últimos dias e estão bem curtas em algumas localidades. No Pará, são de 5,1 dias corridos. Em São Paulo, chega a 8 dias corridos. Em Mato Grosso, a escala atende a 7,9 dias. Em São Paulo, o boi gordo destinado ao mercado doméstico segue estável a R$ 230,00 por arroba a prazo e o “boi China” está cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 298,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, o boi gordo é negociado a R$ 205,00 por arroba a prazo. No Paraná, a cotação é de R$ 227,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, todos os cortes apresentam valorização, sustentados pela menor oferta de bovinos e pelo iminente pagamento dos salários neste mês. A carcaça casada de bovinos castrados está cotada R$ 15,94 por Kg; a de bovinos inteiros, a R$ 15,56 por Kg; a vaca casa está cotada a R$ 15,00 por Kg e a novilha casada, a R$ 15,40 por Kg.