02/Oct/2023
Diante das altas recentes do boi gordo em praticamente todo o País, os frigoríficos tentam conter a escalada dos preços se abastecendo com bois terminados de boitéis e confinamentos parceiros. Tal movimento ajuda a manter as cotações do boi pronto para abate estáveis na maior parte das regiões pecuárias brasileiras, mas há registro de alta em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins. Em São Paulo, os preços se mantêm estáveis.
Até o momento, a indústria ainda não conseguiu repassar as altas do boi gordo para os preços da carne no atacado. Em São Paulo, o boi gordo destinado ao mercado doméstico permanece cotado a R$ 220,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 230,00 por arroba. A vaca gorda é negociada a R$ 195,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 195,00 por arroba. Em Tocantins, a cotação é de R$ 210,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 220,00 por arroba à vista.
Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 225,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o traseiro segue cotado a R$ 17,60 por Kg. A carcaça do dianteiro do boi, também estável, é negociada a R$ 12,60 por Kg e a ponta de agulha, segue em R$ 13,10 por Kg. O mercado monitora o comportamento de frigoríficos em relação a possíveis repasses de preços, dentro de um limite que não comprometa a demanda. A tendência de alta do boi gordo pode reduzir margens das empresas.