28/Sep/2023
A menor oferta de bois terminados no mercado doméstico nesta entressafra e as altas temperaturas registradas no Brasil, que ajudam a reduzir o peso dos bovinos, têm impulsionado as cotações do boi gordo em boa parte das regiões pecuárias. Enquanto a oferta é enxuta no spot, a demanda vem aumentando, tanto para exportação como no mercado interno. A dificuldade de originar lotes de bois terminados em volumes mais expressivos aumentou e começa a ter impacto negativo no andamento das escalas de abate de unidades frigoríficas.
Paralelamente, as vendas de carne dão sinais de recuperação, puxadas, sobretudo, pelo maior ritmo dos embarques ao exterior. Em São Paulo, a cotação do "boi China" é de R$ 230,00 por arroba a prazo. O boi gordo está cotado entre R$ 220,00 e R$ 227,00 por arroba a prazo. Há ofertas acima da referência para o boi destinado ao mercado interno. Na Bahia, a cotação do boi gordo é de R$ 197,00 por arroba à vista. No Maranhão, o boi gordo está cotado a R$ 200,00 por arroba à vista. Em Mato Gross, a cotação é de R$ 190,00 por arroba à vista.
No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 202,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, a cotação é de R$ 205,00 por arroba; em Tocantins, R$ 202,00 por arroba; em Goiás, R$ 205,00 por arroba; e em Minas Gerais, R$ 215,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis. O traseiro do boi permanece em R$ 17,60 por Kg; o dianteiro a R$ 12,60 por Kg e a ponta da agulha, a R$ 13,10 por Kg. A carcaça da vaca e da novilha casada seguem em R$ 14,40 por Kg e R$ 14,50 por Kg, respectivamente. A carcaça casada de bovinos castrados permanece em R$ 15,00 por Kg e a de bovinos inteiros, em R$ 14,65 por Kg.