ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

27/Sep/2023

JBS: programa de rastreabilidade contra desmate

A JBS defendeu a criação de um programa de rastreabilidade nacional para acabar com o desmatamento no País. Tal programa precisa envolver não apenas o governo, mas agentes privados e entidades de classe. É crucial o Brasil acabar com o desmatamento; e é uma questão tão grande que nenhuma empresa ou setor, sozinho, consegue resolver 100%. Então, a solução é ter um programa de rastreabilidade mandatório nacional.

Os fornecedores com problemas associados a desmatamento são bloqueados, há escritórios verdes, mas ao final tudo isso não é suficiente. Não é o governo que precisa se responsabilizar, sozinho, por uma ação de rastreabilidade nacional. É preciso a união de todos, entender os desafios para então o governo poder adotar uma política nacional de rastreabilidade. A JBS e SLC Agrícola também trataram das oportunidades que o desenvolvimento do mercado global de carbono trará para o agronegócio brasileiro.

Apesar de muitas empresas e cadeias reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa, algumas ainda precisarão compensar suas emissões por meio da compra de créditos emitidos por quem captura carbono mais do que emite. No longo prazo, haverá cadeias que vão continuar emitindo, por isso o mercado será tão grande. Já há interesse do mercado internacional em fazer acordos para que a JBS, por meio do seu Fundo JBS pela Amazônia, invista em pequenos produtores e novas práticas agrícolas que gerarão créditos de carbono.

Muitas empresas não têm como ser net zero sem compensar suas emissões de carbono, elas precisam comprar créditos de carbono. O Fundo JBS pela Amazônia, pelo qual a empresa investe em pequenos produtores, já tem grandes emissores mundiais que estão assinando contrato para que seja feito o investimento no pequeno produtor e ele mude a maneira de produzir. Então, tem um ganho social, de multiplicar por quatro a renda do produtor. Os investidores só querem ficar com 50% do que gerar de crédito, os outros 50% ficam como investimento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.