26/Sep/2023

Em São Paulo, após dois dias de cotações estáveis, os preços do boi gordo registram alta. Frigoríficos com maior urgência em fortalecer escalas de abate aceitam pagar R$ 5,00 por arroba a mais tanto por bois destinados ao mercado interno como por aqueles com requisitos demandados para exportação. São reportadas negociações diferenciadas em relação a preços e pagamentos, quando envolvidos lotes maiores e com maior rendimento de carcaça.

Há, em contrapartida, indústrias que ainda resistem a oferecer valores mais altos pelo gado terminado. A escala média em São Paulo é de 8,5 dias corridos; em Mato Grosso, 6,9 dias; Mato Grosso do Sul, 5,1 dias; Minas Gerais, 5,7 dias; Pará, 4,4 dias. Há algumas semanas, as escalas atendiam de 10 a 15 dias. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 220,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 225,00 por arroba a prazo. As cotações da vaca e da novilha se mantêm estáveis, em R$ 190,00 por arroba e R$ 205,00 por arroba, respectivamente.

Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 210,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 195,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação do boi gordo está entre R$ 212,00 e R$ 217,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi permanece cotado a R$ 17,60 por Kg; o dianteiro, a R$ 12,60 por Kg; e a ponta da agulha, a R$ 13,10 por Kg. A carcaça do boi inteiro castrado segue em R$ 14,50 por Kg e a carcaça do boi inteiro continua cotada a R$ 13,90 por Kg.