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22/Sep/2023

Frango: demanda aquecida sustentando cotações

A carne de frango perde competitividade em relação à suína e à bovina neste mês. Na parcial de setembro, os preços médios do frango inteiro resfriado estão subindo mais que os da carcaça especial suína em relação a agosto, enquanto os da carcaça casada bovina estão recuando. A demanda externa aquecida tem reduzido a disponibilidade interna de produtos avícolas, permitindo que vendedores elevem os preços pedidos. Dados Secretaria de Comercio e Exterior (Secex) apontam que nos primeiros dez dias úteis de setembro a média diária de embarques de carne de frango in natura foi de 24,1 mil toneladas, 33% acima de agosto.

Com o ritmo elevado das vendas externas e a consequente menor oferta doméstica, o preço médio do frango inteiro resfriado comercializado no atacado de São Paulo tem alta de 9,7% entre agosto e a parcial de setembro, para a média de R$ 6,80 por Kg neste mês. No caso da carne suína, mesmo com a pequena desvalorização da carcaça especial nos últimos dias, as altas registradas nas primeiras semanas de setembro vêm sustentando a média mensal. De agosto para a parcial deste mês, o produto suinícola registra valorização de 5,1% no atacado de São Paulo, para a média de R$ 9,75 por Kg.

No mercado de carne bovina, a oferta de bois para abate e a produtividade no campo aumentaram, enquanto a procura doméstica pela proteína segue enfraquecida. O preço da carcaça casada bovina está em R$ 15,53 por Kg na parcial de setembro, 4,2% menor que no mês passado. Diante disso, na parcial de setembro o frango inteiro resfriado está apenas R$ 2,95 por Kg mais barato que o da carcaça especial suína, o que reduz em 4,3% a diferença entre os preços desses produtos frente à registrada em agosto.

Na comparação com a carcaça casada bovina, a diferença dos preços está em R$ 8,72 por Kg, 12,8% menor que a verificada no mês anterior. Os preços dos principais insumos consumidos na avicultura registram movimentos opostos. Na região de Campinas (SP), o farelo de soja comercializado no mercado de lotes apresenta desvalorização de 1,4% nos últimos sete dias, para R$ 2.213,95 por tonelada. Para o milho, o Indicador ESALQ/BM&F (Campinas - SP) está cotado a R$ 54,34 por saca de 60 Kg, avanço de 2,4% no mesmo comparativo. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.