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19/Sep/2023

Carnes brasileiras competitivas no mercado externo

Dados da FAO mostrando os preços alcançados no mercado internacional pelos quatro maiores exportadores mundiais de carnes, segundo o volume total exportado, Brasil, Estados Unidos, União Europeia e Austrália, revelam que as carnes suína e bovina brasileiras são mais competitivas que as de seus concorrentes. Isso só não ocorre com a carne de frango, porque o produto brasileiro é muito mais diversificado.

Daí uma diferença, neste ano, de 50% em relação ao preço dos Estados Unidos, concorrente mais próximo do Brasil no setor, com exportações concentradas sobretudo nas “leg quarters” (coxa/sobrecoxa) e na carne de frango mecanicamente separada (CMS). Em 2023, vem ocorrendo uma generalizada queda nos preços das carnes, a única exceção incidindo sobre a carne suína exportada pelo Brasil e pela União Europeia.

Mas, o que mais chama a atenção neste caso é a forte valorização que vem sendo obtida pelo produto da União Europeia, com incremento de preço de 32%, contra apenas 5% do produto brasileiro. Uma valorização iniciada no segundo semestre de 2023 e decorrente da queda de produção ocasionada pelos casos de peste suína africana (PSA) na Europa.

Comparativamente aos valores obtidos dois anos atrás, a carne bovina é a que apresenta os piores resultados, pois continua com preços negativos tanto no Brasil como na Austrália. Em oposição, o melhor desempenho em um biênio vem sendo o da carne de frango. Mas, enquanto nos Estados Unidos registra valorização de 8,6%, no Brasil obtém quase o dobro desse índice, praticamente 17% a mais que na média de 2021. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.