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18/Sep/2023

Boi: preços registram alta com restrições na oferta

Os preços do boi gordo voltaram a subir em São Paulo e outras regiões pecuárias, em uma reação à menor oferta por parte de pecuaristas e à demanda de algumas indústrias para recompor escalas, em especial aquelas que não possuem contratos com boitéis ou grandes confinamentos. O maior escoamento de carne nos últimos dias tem levado parte dos frigoríficos às compras, mas a liquidez no mercado ainda é baixa. Uma valorização mais firme só deve ocorrer se aumentarem as compras domésticas e, na exportação, os preços pagos pelo produto brasileiro tiverem alta consistente.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 205,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 210,00 por arroba a prazo. Os avanços recentes reduziram a desvalorização do boi gordo no período de 30 dias, para 6,70%. A oferta de bois prontos para abate em São Paulo está mais curta, mas grande parte das indústrias tem se abastecido de lotes de boitéis ou grandes confinamentos parceiros, o que reduz sua atuação no mercado spot. Também chegam ao Estado ofertas de outras regiões nas quais os custos são mais baixos. Verifica-se que há grande disponibilidade de carne desossada de frigoríficos com SIFs da Região Norte.

De todo modo, a menor oferta em São Paulo, inclusive de fêmeas, assim como a demanda por esta categoria, contribuem para as altas recentes. Em Rondônia, o boi gordo está cotado R$ 185,00 por arroba e o "boi China", a R$ 190,00 por arroba. Em Goiás, a cotação é de R$ 182,00 por arroba. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 187,00 por arroba a prazo e R$ 185,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis. A ponta da agulha segue em R$ 12,60 por Kg; o dianteiro do boi, a R$ 12,10 por Kg; e o traseiro do boi, a R$ 17,10 por Kg.