11/Sep/2023

Em São Paulo, a alta no preço do frango vivo em agosto permitiu que o poder de compra do avicultor em relação aos principais insumos utilizados na atividade avançasse. Em relação ao milho, a relação de troca, hoje, é a mais favorável desde junho de 2019. No Estado, o frango vivo em agosto fechou na média de R$ 4,87 por Kg, alta de 9,6% em relação a julho. A baixa na produção por parte da indústria, com o objetivo de controlar a oferta elevada de carne no mercado doméstico, impulsionou as cotações do frango ao longo de agosto.

Em relação ao milho, a baixa liquidez em agosto fez com que o grão recuasse 3%, para R$ 53,34 por saca de 60 Kg em Campinas (SP). Quanto ao farelo de soja, os preços subiram no mês passado, influenciados por incertezas quanto à produção da safra de soja nos Estados Unidos, pela valorização do dólar e pela retração de parte dos produtores nacionais. Além disso, na última semana de agosto os preços subiram mais. O farelo de soja foi cotado a R$ 2.254,30 por tonelada em agosto, leva alta de 0,5% ante julho.

Com a alta do preço do frango e a queda nas cotações do milho e do farelo de soja, o avicultor conseguiu comprar 5,45 quilos de milho com a venda de 1 quilo de frango em agosto, 12,7% mais em comparação com julho. Em junho de 2019, era possível adquirir 5,51 quilos do cereal por quilo de frango vivo. Quanto ao farelo de soja, o produtor pôde adquirir 2,15 quilos do insumo com a venda de 1 quilo de frango vivo, 8,3% mais em relação a julho. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.