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31/Aug/2023

Leite: práticas simples reduzem emissões de GEEs

De acordo com estudo realizado pela Embrapa, que considerou dados de 500 propriedades nos estados de Goiás, Minas Gerais e Paraná, a adoção de medidas simples de manejo dos rebanhos em propriedades leiteiras pode reduzir de 15% a 20% as emissões de gases do efeito estufa. Segundo a Embrapa Gado de Leite, a análise dos dados indica que ações básicas como nutrição adequada, tratamento de dejetos e controle sanitário têm impacto muito positivo, podendo reduzir consideravelmente as emissões, chegando, inclusive, a taxas de 60% em algumas localidades. Se o produtor fizer a coisa certa, a tendência é ir baixando a pegada de carbono. A chave da questão das emissões está em quantificá-las.

É preciso mensurar a pegada de carbono ao longo do tempo. Com práticas básicas, se consegue reduções de 15% a 20% ao ano em propriedades leiteiras comerciais. O Sindilat/RS defendeu que a palavra para a virada ambiental é união, numa agenda que coloque os sistemas produtivos no mesmo compasso a fim de alcançarem as melhores práticas de proteção ao meio-ambiente, assumindo sistemas mais eficientes em resultados produtivos e ambientais. Isso vai fazer a diferença, pois é preciso fazer esta transição para um modelo de futuro, para produzir alimentos de qualidade. A Embrapa tem diversificado suas pesquisas nas seis unidades: Embrapas Pecuária Sul, Gado de Leite, Pecuária Sudeste, Trigo, Meio Ambiente e Clima Temperado, focado em tecnologia.

A oportunidade é aliar o desenvolvimento econômico à melhoria da eficiência do sistema de produção com sustentabilidade. Isso está sendo demonstrado aos produtores, para que tenham melhores resultados aliados à preservação. Para o Sebrae/RS, outra faceta para o progresso dos sistemas de baixo carbono é a implementação dos avanços da tecnologia integrada aos sistemas de melhoria e produção, com incentivo para que se efetivem no campo. Também não existe se trabalhar a sustentabilidade sem estar próximo ao desenvolvimento econômico. Esta sinergia é vital, também para outros avanços. Fonte: Sindilat/RS. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.