29/Aug/2023

A oferta de boi gordo proveniente de confinamentos e a fraca demanda por carne no mercado doméstico mantêm os frigoríficos distantes das compras, limitando as negociações. Em São Paulo, os preços se mantêm estáveis, mas em Mato Grosso do Sul, o fraco interesse comprador leva a novas baixas. Com o mês de agosto chegando ao fim, a perspectiva é de continuidade do cenário baixista em setembro. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 205,00 por arroba a prazo. O "boi China" é negociado a R$ 210,00 por arroba.

No Estado, boa parte dos frigoríficos tem optado por comprar "boi China" no lugar do boi comum, tendo em vista que as escalas estão atendendo ao consumo e há relatos de dificuldade em escoar a carne no atacado e no varejo. A indústria enfrenta dificuldade para escoar a produção de carne, em especial as que estão restritas ao mercado interno. Estoques de carne elevados, tanto nas câmaras frigoríficas das processadoras quanto nos entrepostos e na rede de distribuição devem continuar limitando a necessidade de compra de boiada gorda. A escala de abate chega a 13,4 dias.

Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a entre R$ 200,00 e R4 202,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 180,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços registram recuo. O traseiro do boi está cotado a R$ 17,10 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 12,10 por Kg. A carcaça da novilha casada está cotada a R$ 13,65 por Kg; de bovinos castrados, a R$ 15,14 por Kg; bovinos inteiros, a R$ 13,63 por Kg; e da vaca casada, a R$ 12,75 por Kg.