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25/Aug/2023

Carne de frango perde competitividade ante demais

Os preços das carnes bovina, suína e de frango estão mais baixos, mas a queda nos últimos dias foi menor para o produto avícola, o que reduziu a competitividade da proteína ante as duas concorrentes. Na quarta-feira (23/08), a diferença entre o preço do frango inteiro resfriado e o da carcaça casada bovina foi a menor desde 14 julho de 2020. A explicação está em ajustes na produção e na boa liquidez da carne de frango nas primeiras semanas de agosto, que levaram à alta de preços.

Porém, nos últimos sete dias, as cotações se enfraqueceram, influenciadas pela tradicional redução da procura na segunda quinzena do mês e pelo aumento da concorrência com as demais carnes, que apresentam elevada disponibilidade no mercado. Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro resfriado registra desvalorização de 1,2% nos últimos sete dias, a R$ 6,29 por Kg, em média. No caso das carcaças bovina e suína, o recuo é de 4,9% no mesmo período, a R$ 15,69 por Kg e a R$ 9,14 por Kg, respectivamente.

Na quarta-feira (23/08), o preço da carcaça casada bovina ficou R$ 9,40 por Kg acima da cotação do frango inteiro resfriado, diferença 7,2% menor que a registrada no dia 16 de agosto e 21% mais estreita que a do dia 23 de agosto de 2022. É a menor diferença em três anos e um mês. Na comparação com a carcaça especial suína, a diferença no dia 23 de agosto era de R$ 2,85 por Kg, a menor desde 19 de junho de 2023, 12% abaixo que a do dia 16 e 6% inferior à registrada no mesmo período do ano passado.

À medida que os preços das carnes bovina e suína se aproximam dos valores da carne de frango, a proteína avícola perde competitividade. Com as carnes bovina e suína mais em conta, cresce a possibilidade de substituição do consumo da carne de aves pelas proteínas de origem bovina e suinícola. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.