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22/Aug/2023

Boi: Barra Mansa investe para elevar rastreabilidade

O frigorífico Barra Mansa, de Sertãozinho (SP), vai mudar sua estratégia de aquisição de gado de corte para controlar mais a origem dos bois e a qualidade do produto final. A empresa pretende operar em 2024 um confinamento próprio que, em cinco anos, deve chegar a cerca de 30 mil cabeças por ano, ou cerca de 10% das 280 mil a serem abatidas em 2023. Contratos fechados antecipadamente junto a pecuaristas também aumentarão, de 10% do total hoje, para até 25%.

Com isso, bois comprados no mercado (90% do bolo neste ano) representarão 50% a 55% até lá. Com maior controle da matéria-prima, será possível obter cortes de maior valor agregado e garantir rastreabilidade a clientes. As exportações do Barra Mansa ganharam peso em quatro anos, de 20% para 50% da receita. Entre os compradores estão China (80% do volume exportado), Europa e Arábia Saudita. A preocupação com rastreabilidade não passa mais só pela Europa, começa a surgir em outros mercados.

No Brasil, o Barra Mansa presta contas da origem da carne à rede de supermercados Pão de Açúcar. O frigorífico rastreia 100% dos fornecedores diretos (de bois gordos) e até o fim do ano quer chegar a 50% dos indiretos (de bezerros e bois magros). Em 2022, faturou R$ 2,6 bilhões, mas pode haver leve queda em 2023, reflexo do embargo da China no início do ano e do câmbio, que reduz a receita em Real. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.