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21/Aug/2023

Boi: pressão sobre os preços deverá se intensificar

O boi gordo segue perdendo valor no mercado físico, sem demanda significativa por lotes prontos para o abate, enquanto o consumo da carne bovina segue enfraquecido. Esse cenário não deve mudar nas próximas duas semanas, período em que a população está menos capitalizada e reduz as compras. Em São Paulo, tanto do boi comum quanto do “boi China (com características de exportação) apresentam queda. Excedentes nos estoques e escalas de abate folgadas permitem que as indústrias proponham valores menores em um cenário de baixa liquidez.

No Estado, o boi gordo está cotado a R$ 210,00,00 por arroba a prazo e o “boi China”, a R$ 220,00 por arroba. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 200, por arroba e em Mato Grosso do Sul, R$ 203,00 por arroba. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 195,00 por arroba a prazo e o "boi China" é negociado a R$ 200,00 por arroba. As indústrias frigoríficas estão abatendo lotes de bovinos adquiridos por meio de contratos a termo ou de confinamentos próprios. Agentes do setor chegam a relatar que a oferta disponível no mercado spot se mostra aparentemente mais enxuta, mas a redução no ritmo do abate diário em algumas plantas industriais permite regular as aquisições de boiada gorda.

A redução das compras chinesas de carne brasileira neste mês e outros dados estatísticos sinalizam que boa parte dos frigoríficos está focada em dar maior vazão a estoques formados em meses anteriores, em vez de elevar os abates. Além de escalas confortáveis, a estratégia é esgotar estoques antes de retomar a compra de gado gordo e a produção. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis. A carcaça casada de boi castrado é negociada a R$ 15,14 por Kg; a do boi inteiro a R$ 13,63 por Kg; e a ponta da agulha (boi capão) a R$ 13,15 por Kg.