17/Aug/2023

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as importações de carne suína e de frango pela da China devem aumentar no segundo semestre, por causa de uma menor oferta. Há um panorama na China de redução de oferta de leitões por conta de casos de peste suína africana (PSA) no norte do país no começo do ano. Com o abate antecipado de matrizes suínas e chuvas que prejudicaram áreas no país, a oferta de carne chinesa deve diminuir.

Há previsão de diminuição de estoques de suínos e de produção de carne em agosto, ao mesmo tempo em que se espera um aumento da demanda nos próximos meses. O Brasil vem ganhando espaço nas importações chinesas de carne suína. A participação do País, que era de 13% há cerca de um ano, subiu para 15% no primeiro semestre de 2023. Assim como se observa no segmento de carne de frango, há espaço para o Brasil expandir suas vendas tanto para a China como a mercados recentemente abertos (Canadá, México, Peru, República Dominicana), dada a perspectiva de queda das exportações em 2023 de alguns players relevantes, como União Europeia e Canadá.

A União Europeia deve exportar 9,6% menos neste ano, 3,750 milhões de toneladas, e produzir 4,1% menos do que em 2022, ou 21,750 milhões de toneladas. Os Estados Unidos devem aumentar em 1,3% a produção, para 12,417 milhões de toneladas, e elevar em 0,7% as exportações, para 2,894 milhões de toneladas. Para o Canadá, a previsão é de queda de 4,9% das exportações, para 1,360 milhão de toneladas, e de 4,1% da produção, para 2 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.