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15/Aug/2023

Boi: receita com exportação de carne caiu em julho

Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a receita com exportações de carne bovina em julho caiu 29% em relação a julho do ano passado e o volume aumentou 1%. As vendas dos produtos in natura e processados geraram receita de US$ 877,1 milhões (ante US$ 1,229 bilhão em julho de 2022) e volume de 205,612 mil toneladas (contra 203,592 mil toneladas). No acumulado do ano, as exportações somaram US$ 5,811 bilhões (-22%) e 1.282.066 toneladas (-0,55%). No ano passado, em julho, a China, principal comprador da carne brasileira, adquiriu 111.945 toneladas, o que resultou em receita de US$ 786,22 milhões. Neste ano, no mesmo mês, as aquisições foram de 93.691 toneladas e a receita de US$ 447 milhões.

Em 2022, nos sete primeiros meses do ano, as compras da China resultaram em US$ 4,462 bilhões de receita, com movimentação de 654.686 toneladas. Em 2023, a receita foi de US$ 3,059 bilhões (-31,5%) e a movimentação de 611.987 toneladas (-6,5%). Com a menor demanda chinesa, os preços da carne bovina estão mais baixos no mercado internacional. De janeiro a julho, os preços médios de exportação recuaram mês a mês: 8,66% em janeiro, 14,86% em fevereiro, 21,15% em março, 24,88% em abril, 20,35% em maio, 28,97% em junho e 29,38% em julho ante o respectivo mês do ano anterior. A valorização do Real em relação ao dólar também influenciou na receita. Depois da China, os Estados Unidos foram, de janeiro a julho, o segundo maior comprador da carne bovina brasileira, tendo elevado as compras de 115.536 toneladas em 2022 para 142.662 toneladas em 2023, aumento de 23,5%.

A receita caiu 12,3%: de US$ 636,4 milhões no acumulado de 2022 foi a US$ 557,8 milhões em 2023. O Chile aparece em terceiro lugar, com 57.199 toneladas (+36,3%) e receita de US$ 280,8 milhões (+30,4%). Hong Kong vem ampliando suas aquisições de carne bovina neste ano e ocupa a quarta posição entre os 20 maiores importadores. Em 2022, adquiriu 55.915 toneladas com receita de US$ 198,7 milhões. Em 2023 elevou as importações para 63.831 toneladas (+14,2%) com receita de US$ 196,7 milhões (-1%). O Egito ocupa a quinta posição com importação de 45.908 toneladas (-41,6%) e receita de US$ 160,8 milhões (-46,6%). No total, 67 países apresentaram evolução nas suas importações enquanto outros 94 reduziram as compras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.