15/Aug/2023
Depois de quase meio século, os serviços oficiais de saúde animal da Polônia voltaram a detectar a presença do vírus da Doença de Newcastle no país. No início de julho passado, um caso foi detectado em granja de aves comerciais, sendo logo seguido por outros três surtos em granjas contíguas. Todas as aves afetadas foram submetidas a sacrifício sanitário. A Polônia havia registrado seu último caso de Newcastle em 1974. A ocorrência levou a Ucrânia a, imediatamente, impor embargo aos produtos avícolas da Polônia, enquanto a Belarus regionalizou seu embargo apenas à região afetada (localidades da província de Podlaskie).
Da mesma forma que na Influenza Aviária, a ocorrência da Doença de Newcastle, pelas características similares, resulta em restrições às exportações. É uma decisão que pode ser adotada pelo próprio país afetado ou pelos importadores. E, neste caso, quem importa decide o grau de extensão do embargo: a todo o país ou apenas à(s) área(s) afetada(s). A Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) recomenda a regionalização, mas, como se vê, a Ucrânia já radicalizou.
A Polônia é a maior produtora de carne de frango da União Europeia e ocupa o segundo lugar na exportação do produto. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) é, também, o quarto maior exportador mundial de carne de frango. De acordo com o Ministério da Agricultura da Polônia, o país produziu mais de três milhões de toneladas de carne de frango em 2022, destinando mais da metade dessa produção à exportação, para a própria União Europeia ou terceiros países. Por outro lado, a Ucrânia se coloca como o segundo principal importador de pintos de um dia da Polônia. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.