10/Aug/2023

A demanda por bovinos terminados segue enfraquecida nas principais regiões do Brasil, com boa parte dos frigoríficos distantes do mercado. As unidades de abate têm limitado compras por contarem com estoques suficientes de carne bovina nas câmaras frias para as próximas semanas. Algumas têm programações de abate até o dia 25 de agosto e até as que contam com escalas preenchidas para uma semana têm restringido aquisições, de modo a evitar prejuízos com maior quantidade de produto em suas câmaras frias.

Os pecuaristas têm tentado se manter firmes diante da tentativa de compradores de pressionar os preços, nem sempre com sucesso. Em São Paulo, os preços se mantêm estáveis a R$ 230,00 por arroba a prazo. O "boi China" segue cotado a R$ 235,00 por arroba, ágio de R$ 5,00 por arroba ante o boi comum. Em Minas Gerais, os preços também continuam estáveis, com o boi gordo negociado a R$ 210,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços de todos os cortes se mantêm estáveis. O volume de negócios esboça uma tímida recuperação. Isso porque os preços de carnes concorrentes da bovina, especialmente a de franco, vêm reagindo de forma expressiva neste mês em virtude de ajustes na produção.

As preocupações e o controle/combate aos focos de gripe aviária no País têm feito a cadeia avícola regular a produção e adequar a oferta, mediante a risco de bloqueio no mercado externo e para manter a sanidade do plantel. As carcaças casadas da vaca e de novilhas se mantêm em R$ 13,50 por Kg e R$ 14,40 por Kg, respectivamente. A carcaça casada de bovinos castrados permanece em R$ 15,50 por Kg. A carcaça do boi inteiro continua cotada a R$ 14,01 por Kg.