09/Aug/2023

O mercado físico do boi gordo opera a passos lentos neste início da semana, com a indústria avaliando as vendas do fim de semana e preparando estratégias para o restante do período. Desta forma, sem liquidez na compra e venda de boiadas gordas, os preços se mantêm praticamente estáveis na maior parte das regiões pecuárias do País. O alento que poderia vir das exportações de carne bovina do Brasil ocorreu pelo menos em relação ao volume embarcado na primeira semana de agosto. Os preços, porém, seguem em queda. Em São Paulo, o mercado é lento e o boi gordo está cotado a R$ 230,00 por arroba a prazo. No acumulado dos últimos 30 dias, o boi gordo cedeu, no Estado, 8,11%.

Em algumas regiões do País, a oferta de bovinos terminados se mostra cada vez mais enxuta, à medida que avança o período de entressafra do boi. O que impede a alta de preços, porém, é o baixo escoamento da proteína bovina no mercado interno, reduzindo a demanda por bois terminados por parte da indústria. A disponibilidade de lotes nas escalas de abate se mostra suficiente para atender às necessidades mais urgentes, o que também colabora para a morosidade de negócios. A queda de preços da carne bovina para exportação tem se refletido em alguns mercados, como o do Espírito Santo.

No Estado, o “boi China” está cotado a R$ 215,00 por arroba a prazo. O ágio em relação ao boi comum, cotado a R$ 205,00 por arroba é de R$ 10,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, as cotações da carcaça casada da vaca e de novilhas são de R$ 13,50 por Kg e R$ 14,40 por Kg, respectivamente. A carcaça casada de bovinos castrados está cotada a R$ 15,50 por Kg. Para bovinos inteiros, a cotação é de R$ 14,01 por Kg. O menor ritmo dos abates diários na indústria deve ajudar a enxugar os estoques de carne bovina nas câmaras frigoríficas.