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03/Aug/2023

Suíno: cotações avançam com demanda aquecida

Mesmo diante da acentuada queda no preço do suíno vivo verificada na segunda quinzena de julho, o valor médio mensal registrou forte alta em relação ao de junho. A sustentação veio do incremento sazonal na procura pela carne suína observada no início de julho, que, por sua vez, levou os frigoríficos a intensificarem a compra de lotes extras para abate naquele período. Esse contexto elevou os preços de negociação do setor nas primeiras semanas do mês.

Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo posto na indústria teve média de R$ 6,64 por Kg em julho, alta de 10% frente à do mês anterior, mas leve baixa de 0,9%, em termos reais (deflacionado pelo IGP-DI de junho de 2023), em relação à de julho de 2022. Na região de Ponte Nova, o suíno foi comercializado à média de R$ 6,83 por Kg em julho, forte valorização de 11,2% em relação a junho e ainda 2,8% acima da do mesmo período de 2022, em termos reais. Na Região Sul do Brasil, também foi observado movimento de alta.

No Paraná, na região de Arapoti, o valor do suíno vivo avançou 10,4% de junho para julho, com a média a R$ 6,51 por Kg no último mês. Em valores reais, a média subiu 3,9% na comparação anual. Em Santa Catarina, na região oeste, houve alta de 5% no valor do suíno de junho para julho, indo para R$ 6,19 por Kg. Em um ano, a elevação no preço foi de 2,7%, em termos reais. No Rio Grande do Sul, na região da Serra Gaúcha, o suíno se valorizou 6% na comparação mensal e 1,7% na anual, com a média de negociação a R$ 6,15 por Kg em julho. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.