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01/Aug/2023

Boi: preços devem se manter sustentados no físico

Após uma semana de forte pressão sobre as cotações do boi gordo, com ajustes em geral negativos nas referências das principais regiões, os preços devem se manter estáveis no curto prazo. A atenção se volta para o consumo de carne bovina, que costuma ficar mais aquecido no período de pagamento dos salários. O termômetro é o resultado das vendas no varejo no fim de semana, o que será avaliado pelos frigoríficos para determinar seu comportamento nos próximos dias.

Pelo lado do pecuarista, a estratégia é manter uma oferta mais regulada e aguardar por repiques de negócios. Em São Paulo, o boi gordo está sendo negociado a R$ 235,00 por arroba a prazo; a vaca gorda a R$ 207,00 por arroba a prazo; e a novilha a R$ 225,00 por arroba a prazo). O “boi China” segue a R$ 240,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 232,00 por arroba à vista e R$ 234,00 por arroba a prazo.

Em Goiás, as escalas de abate ainda alongadas pressionam os preços e o boi gordo está sendo negociada a R$ 215,00 por arroba a prazo; a vaca gorda a R$ 200,00 por arroba a prazo; e novilha a R$ 205,00 por arroba a prazo. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou dados que mostram queda de preços de vários produtos em junho, entre eles, carne. As carnes foram os principais produtos da cesta com o maior recuo de preços no período. De janeiro a junho, a carne bovina (cortes do traseiro) registrou queda de 8,20% e os cortes do dianteiro, 5,88%. O preço do frango congelado recuou 5,78% e do pernil suíno, 2,42%.