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31/Jul/2023

Boi: preços se mantêm estáveis pela oferta reduzida

A movimentação segue lenta no mercado físico do boi gordo, com as indústrias limitando o fechamento de novos acordos, em virtude da demanda ainda fraca da carne bovina. Com o baixo interesse, a pressão é baixista nas principais regiões produtoras. Entretanto, a oferta reduzida de bois terminados segura a queda dos preços, com o boi gordo permanecendo estável. As escalas de abate avançam de forma paulatina.

Em São Paulo, há ofertas abaixo da referência e o mercado está parado. O boi gordo está cotado entre R$ 235,00 e R$ 240,00 por arroba a prazo e o “boi China”, entre R$ 240,00 e R$ 245,00 por arroba. Recuos nas cotações são observados em Goiás, Minas Gerais, Pará, Rondônia e Maranhão. Nas Regiões Norte e Nordeste do País, a pressão vem do aumento na oferta de bovinos, sobretudo no Pará, onde a capacidade de suporte dos pastos vem diminuindo. Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 222,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 232,00 por arroba a prazo.

No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 197,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e no Paraná, os preços se mantêm estáveis. Em São Paulo, no atacado, a comercialização evolui em ritmo ainda mais lento e abaixo da expectativa do setor. A oferta de mercadoria disponível nas câmaras frigoríficas segue elevada, mas a redução no ritmo dos abates diários e a chegada do mês de agosto, marcada pelo fim das férias escolares, devem ajudar a enxugar estoques. O setor também espera pelo retorno mais firme das vendas externas.