ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

28/Jul/2023

Carnes: consumidor reduz consumo e preços recuam

Todos os principais cortes bovinos, bem como a carne suína e o frango, tiveram queda nos preços no primeiro semestre. É o que confirmam os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação do País: em 2023, o preço médio das carnes já caiu 5,9%. O preço da carne suína caiu 2,4% e, para carne de frango, a queda é de 5,8%. Os números levam em consideração as variações acumuladas de janeiro até junho do IPCA.

Por trás das fortes deflações, está a crise: o brasileiro reduziu a compra das carnes vermelhas nos últimos anos, depois que o preço entrou em disparada com os diversos choques da pandemia. A disposição menor por comprar carnes, por sua vez, encontrou os produtores com os rebanhos em expansão, resultado da corrida de investimentos em reprodução que eles fizeram nesses anos, justamente, por conta dos altos preços da carne no mercado.

No varejo, onde é normal que as mudanças de preço cheguem com alguma defasagem em relação ao que está acontecendo nas fazendas e nas fábricas, a situação é pouco diferente. Mais barato que as carnes vermelhas e uma das primeiras opções de proteína a que o brasileiro recorre quando não consegue mais comprar carne bovina, o frango foi o campeão da pandemia: o preço subiu 51% de 2020 a 2022.

Quando o preço da carne bovina sobe muito, o consumidor procura outras proteínas mais baratas, como a suína, o frango e até o ovo. Isso faz com que a procura por eles cresça, e os preços também. De todas as proteínas, o ovo é a única que segue subindo em 2023, indicando que, enquanto a procura pelas carnes ainda está fraca, a do ovo segue aquecia: o preço do produto sobe 16,6% no primeiro semestre deste ano. Fonte: CNN. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.