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27/Jul/2023

Boi: preço estável e fraca movimentação no físico

A pressão sobre os preços do boi gordo persiste no mercado físico, mas, com poucos negócios realizados, as referências se mantêm estáveis nas principais regiões pecuárias do País. Os compradores estão recuados, sem necessidade de alongar as escalas de abate. Os vendedores, por sua vez, seguram os lotes na expectativa de que, com a virada do mês e o pagamento dos salários, o consumo de carne se aqueça e a demanda por bois prontos reaja. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo e a R$ 250,00 por arroba a prazo para o "boi China".

O desempenho das exportações de carne bovina neste mês está fraco. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques do produto até a terceira semana somaram 117,6 mil toneladas, ou 7,8 mil toneladas por dia, o que mostra queda de 14,6% ante junho e de 1,5% ante julho do ano passado. O preço médio também está menor: é de US$ 4.755,40 por tonelada neste mês, contra US$ 6.549,90 por tonelada em igual período do ano anterior. Apesar do recuo dos preços nas últimas duas semanas, em muitas regiões o boi gordo acumula valorização no período de 30 dias.

É o caso do Pará, com alta de 6,21% em 30 dias; do Rio de Janeiro, de 6,13%; do Espírito Santo, de 6,32%. Goiás acumula alta de 4,14% e a Bahia, de 4,08%. São Paulo tem desvalorização de 2,07% no período. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 210,00 por arroba à vista. Em Goiás, a cotação é de R$ 228,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 205,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, mesmo com a queda de preços dos principais cortes nesta semana as vendas não aumentam. As carnes concorrentes (suína e de frango) também estão mais baratas.