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27/Jul/2023

Suíno: perspectivas globais para mercado da carne

Na China, a produção de carne suína segue em alta com abates acima do esperado, já que os produtores buscam reduzir o tamanho do rebanho e manter o fluxo de lucro. A produção brasileira de carne suína foi revisada em 8% em relação à previsão anterior, para 1,5 milhão de toneladas, com a queda dos preços das rações e a forte demanda dos mercados asiáticos incentivando a produção. Espera-se que a produção nas Filipinas caia devido ao ressurgimento da peste suína africana (PSA) nas principais áreas produtoras, uma queda de 3% em relação à previsão anterior.

As exportações globais estão previstas em 10,8 milhões de toneladas, com maiores embarques dos Estados Unidos e do Brasil, que podem se beneficiar da redução das exportações da União Europeia e do Canadá, permitindo ganhos de participação de mercado na Coreia do Sul, Filipinas e China. Na União Europeia, a produção de carne suína sofreu grandes quedas de capacidade até agora este ano, e está prevista para terminar o ano 5,5% abaixo dos volumes de 2022, de acordo com as últimas perspectivas de curto prazo da União Europeia.

Isso é impulsionado pela contração no rebanho reprodutor de fêmeas, altos custos de alimentação e a ameaça cada vez maior da peste suína africana. Os preços do suíno atingiram máximas históricas, alta de 30% em relação a junho de 2022, devido a diminuição na oferta. A procura interna de carne suína na União Europeia continua elevada, mas é provável que caia 4,5% para 30,4 Kg, uma vez que a oferta não consegue satisfazer a procura e os preços elevados afastam os clientes da carne suína, mudando para carnes mais baratas, como aves, ou reduzindo o consumo de carne.

A queda na capacidade de produção doméstica na União Europeia levou a uma queda nas exportações, que devem terminar o ano com queda de 12% em relação a 2022. Devido aos altos preços domésticos, perdas foram observadas em mercados de alto valor, como Estados Unidos e Austrália, e menores valor como as Filipinas, com novas quedas das exportações para a China, como resultado da falta de competitividade de preços. Fonte: AHDB. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.