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25/Jul/2023

Boi: preço pressionado pela demanda enfraquecida

A pressão da fraca demanda por lotes de bois prontos deve se intensificar sobre os preços do boi gordo e os pecuaristas, que já estavam retraídos, a fim de evitar quedas significativas nas cotações, devem reforçar a estratégia. No mercado físico, se observa baixo interesse de compra e venda. O escoamento de carne abaixo do esperado reduz os abates nas indústrias. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 240,00 por arroba a prazo. Para o “boi China”, com características de exportação, a cotação é de R$ 250,00 por arroba a prazo.

Há continuidade dos movimentos de ajustes baixistas nas cotações do boi gordo no mercado físico do boi gordo. Muitos frigoríficos estão ausentes das compras de gado gordo e, aqueles que ainda operam para compor suas escalas efetivam novas negociações a preços mais baixos. Mato Grosso é o Estado com maior pressão sobre os preços. A dificuldade de escoamento da produção para regiões consumidoras está mais difícil e a indústria, incluindo a exportadora, eleva a pressão por valores mais baixos pelos lotes. A cotação é de R$ 212,00 por arroba à vista.

Em Minas Gerais, o boi gordo é negociado a R$ 228,86 por arroba. Em Goiás, a cotação é de R$ 222,21 por arroba e, em Mato Grosso do Sul, R$ 240,83 por arroba. Em São Paulo, no atacado, as cotações dos principais cortes bovinos registram recuo, como reflexo de estoques elevados, tanto nos entrepostos bem como na distribuição ao consumidor final. O traseiro bovino avulso vale agora R$ 18,10 por Kg; o dianteiro, R$ 14,10 por Kg; e aponta da agulha também R$ 14,10 por Kg.