24/Jul/2023

A baixa liquidez continua predominando no mercado físico do boi gordo, com agentes fora do mercado. Frigoríficos trabalham com escalas que atendem no mínimo o fim deste mês, o que enfraquece a demanda por novos negócios. Fábricas que operam com exportação têm escalas preenchidas até a primeira semana de agosto. Algumas indústrias buscam comprar lotes a valores abaixo da referência, mas sem sucesso. Em São Paulo, observa-se indicações de compra abaixo da referência, como reflexo do fraco escoamento da carne e recuo nos preços dos cortes. No Estado, o boi gordo é negociado a R$ 240,00 por arroba à vista e o “boi China”, a R$ 250,00 por arroba.

Em Tocantins, o boi gordo está cotado a R$ 208,00 por arroba e o “boi China” tem cotação de R$ 215,00 por arroba. Em Minas Gerais, com as indústrias fora das compras, a cotação do boi gira em torno de R$ 220,00 por arroba e o “boi China” é comercializado a R$ 245,00 por arroba, ágio de R$ 25,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 241,00 por arroba à vista. A oferta deve limitar recuos mais acentuados de preços até a virada do mês. O cenário segue delineado e pode se estender ao longo do segundo semestre, diante de um equilíbrio entre oferta e demanda em curso, o mercado deve encontrar grande resistência para novas movimentações nos preços, tanto positivas quanto negativas.