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20/Jul/2023

Boi: China lidera na importação de carne brasileira

As exportações seguem como importante canal de escoamento da carne bovina brasileira, sobretudo ao longo dos últimos meses, quando se observou certo enfraquecimento na demanda doméstica pela proteína e aumento na oferta de bovinos para abate. Segundo dados da Secretaria de Comércio de Exterior (Secex), no balanço do primeiro semestre de 2023, o Brasil exportou a todos os destinos mais de 1 milhão de toneladas de carne bovina (in natura e industrializada), volume que fica abaixo apenas do escoado no mesmo período de 2022, que foi recorde.

E os principais destinos da carne brasileira nesse período foram China, Estados Unidos e Hong Kong. No caso da China, o volume exportado pelo Brasil de janeiro a junho deste ano somou 512,36 mil toneladas de carne, ou seja, representando pouco mais de 50% de toda a quantidade embarcada pelo País. No mesmo período de 2022, os embarques ao destino asiático somaram quase 540 mil toneladas, mas também representavam pouco mais da metade do volume escoado a todos os países. Aos Estados Unidos, o volume exportado de janeiro a junho deste ano caiu 8,6% frente ao do mesmo período do ano passado, passando de 78,08 mil toneladas para 71,37 mil toneladas.

Ainda assim, o País conseguiu sustentar a posição assumida no mesmo período de 2022, de segundo maior destino da carne bovina brasileira, recebendo 7% de toda a carne escoada pelo Brasil. Aqui ressalta-se que, apesar de os Estados Unidos serem um grande produtor e exportador de carne bovina, a demanda norte-americana bastante aquecida, sobretudo por parte de redes de “fast food”, leva o país a importar volume importante de proteína barata. Para Hong Kong, houve aumento de 6,7% na quantidade embarcada no primeiro semestre frente ao mesmo período de 2022, passando de 50,9 mil toneladas para 54,28 mil toneladas.

Hong Kong recebeu 5,33% de toda a carne bovina exportada pelo Brasil na primeira metade de 2023. Os demais maiores destinos da carne brasileira no primeiro semestre de 2023 foram Chile (com 44,52 mil toneladas, sendo esse volume 25% maior que o do mesmo período do ano passado), Egito (41 mil toneladas foram embarcadas, mas com forte retração de 42% frente ao primeiro semestre de 2022), Emirados Árabes Unidos (com 29 mil toneladas, aumento de 8%), Arábia Saudita (com 24,6 mil toneladas, avanço de 23,4%) e Itália (com 13 mil toneladas, crescimento de 13%). Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.