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13/Jul/2023

Carnes: preços tiveram altas limitadas na pandemia

Os dados da FAO relativos aos preços dos alimentos em 2023 indicam que as carnes foram o item que enfrentaram menor queda de preço no primeiro semestre deste ano. Isto, quer em relação ao mesmo semestre do ano passado quanto em relação aos valores máximos já registrados por esses itens. Entre janeiro e junho de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior, o preço dos cereais (inclusas as matérias-primas da produção animal) recuou 15% e o preços dos óleos e gorduras vegetais (também matéria-prima do setor) caiu mais de 40%. Já o recuo das carnes não chegou a 3,5%.

A situação se repete ao tomar-se como base da comparação os valores máximos registrados no ano passado já atingidos por esses três itens. O preço dos cereais retrocedeu mais de 20% e o dos óleos vegetais caiu quase à metade (-48,9%). Mas, a queda de preço das carnes ficou em apenas 8,5%. Tais desempenhos podem levar à conclusão de que nesse episódio de altas e baixas, as carnes saíram beneficiadas. Entretanto, se as carnes caíram menos é porque seus preços também subiram menos.

Para comprovar, tome-se o índice 100 adotado para todos os alimentos como base de preços da FAO para o triênio 2014/2016. Os cereais chegaram a seu ápice, em maio de 2022, valendo 73,5% mais; dois meses antes, em março de 2022, os óleos vegetais já haviam alcançado valor quase 152% maior que no triênio 2014/2016. Frente a esses índices, a valorização obtida pelas carnes foi, sem dúvida, moderada. Pois o valor máximo atingido (junho/2022) correspondeu a aumento de 25%, um terço menos que o dos cereais e um sexto menos que o preço dos óleos vegetais. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.